A IGREJA CRESCIA AINDA MAIS
O chamado do patriarca Abrão é algo fabuloso. Nele vemos a manifestação da livre graça de Deus. Quando o Senhor Deus chamou o patriarca, por certo, ele era um idólatra. O Senhor Deus chamou Abrão de modo eficaz, deu-lhe uma ordem e fez-lhe uma promessa gloriosa. Deus disse: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa do teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome” (Gn 12. 1, 2). O patriarca atendeu o chamado divino. A fé gerada pela palavra o levou a confiar na promessa. Houve uma submissão imediata. Porém, como ser uma grande nação, já que sua esposa era estéril? (Gn 11. 30). Todavia, quem fez a promessa é fiel e poderoso para cumpri-la.
O milagre haveria de acontecer. Logo, de Abrão e Sarai, por um ato extraordinário, nasceu Isaque. Seu nascimento é fruto de um milagre. Diante do improvável, o impossível aconteceu. Todavia, a promessa de uma grande nação ainda é algo distante. Mais tarde, aos quarenta anos, Isaque casou-se com Rebeca, que também, à semelhança de sua mãe (Sarai) era estéril. Novamente a mão divina operou mais um milagre. Em resposta à oração de Isaque, “[…] o SENHOR lhe ouviu as orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu” (Gn 25. 21). Ela ficou grávida de gêmeos e nasceram Esaú e Jacó. Os propósitos divinos foram se delineando e se concretizando ao longo da história.
A promessa de uma grande nação foi feita a Abrão, foi ratificada a Isaque e perpetuada a Jacó. De Jacó, vieram os doze patriarcas e Diná. O Deus que conhece o passado, o presente e o futuro conduziria os descendentes de Abraão para cumprir uma profecia que traria sofrimento (Gn 15. 13). Fazia parte da agenda divina o drama que seria enfrentado por sua descendência. Porém, nada nem ninguém frustrariam o desígnio de Deus. O Egito serviria de útero geográfico para fomentar o surgimento da grande nação prometida. Ali o povo ficaria espreitado pela aflição. Para concretizar a profecia, Deus levaria José antecipadamente para o Egito, para ser seu agente preparatório. E assim se fez.
Com José o plano divino estava em curso. Deus tinha como plano pavimentar o caminho para concretizar seu propósito. Isso tudo é magnífico! Quando tudo estava devidamente preparado, chega o momento da descendência descer para o Egito. Uma soma de um pouco mais de setenta pessoas. Toda a descendência na pessoa de Jacó é levada para o lugar, onde José ocupava o segundo posto mais elevado do governo egípcio. Lembrando que tudo começa com um casal que não podia ter filhos, mas que recebeu uma promessa.
Enquanto o rei que convidou José para ser o “ministro da fazenda” estava vivo, a descendência de Abraão gozou de liberdade e paz. Todavia, assim que José e a sua geração morreram, um novo rei, que não conhecia José nem a sua benfeitoria ao povo egípcio, fez uma constatação que o deixou preocupado e o levou a tomar uma medida severa. Veja a constatação: “Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós” (Êx 1. 9). Então, o rei elaborou uma estratégia para impedir o crescimento do povo de Deus. Ele impôs serviço pesado sobre o povo, que gemeu, foi afligido severamente e maltratado pela chibata do Faraó.
Todavia, mesmo com tamanha sagacidade e severidade, nada nem ninguém puderam impedir o crescimento da igreja de Deus. A malignidade nem a opressão daquele tirano puderam tornar infértil a igreja daquele momento. Diz o texto santo que: “[…] quanto mais os afligiam, tanto mais se espalhavam […]” (Êx 1. 12). O sofrimento não impede a igreja de crescer. Mesmo com o sofrimento a igreja crescia ainda mais. Fica aqui o lembrete: “A única coisa que pode emperrar o crescimento da igreja é o pecado”. Nada mais pode atravancar o seu crescimento.
Família IPGII e liderança tenham consciência que a matemática divina não é subtração, mas multiplicação. O propósito de Deus sempre foi o crescimento de seu povo na terra. Seu projeto desde o início foi a multiplicação. Basta dar uma espiada na história da igreja, assim como na igreja primitiva para constatar. Em Atos, diz: “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (At 6. 7). A despeito da perseguição, uma igreja que leva a sério a santidade, cresce. Uma igreja saudável, inevitavelmente, se multiplica. Uma igreja que prega o evangelho, fartamente, cresce em número e qualidade. Foi assim, ainda é assim e será assim até a volta do Senhor Jesus.
Por: Rev. Fabio Henrique de Jesus Caetano.
Pastor da IPGII – DF.
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