O IMPERATIVO DA GRAÇA
A graça tanto convida quanto ordena. Por diversas vezes Cristo convida pecadores dizendo: Vinde a mim, se alguém tem sede, venha a mim e beba. Outras vezes, porém, Jesus ordena: Segue-me! Poderíamos dar vários exemplos, mas citaremos apenas dois casos que exemplificarão o imperativo da graça:
Primeiro, Mateus, o
coletor de impostos ouviu a ordem de comando do Senhor Jesus: “Partindo Jesus
dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: segue-me!
Ele se levantou e o seguiu” (Mt 9. 9). Note que o Senhor não fez um pedido.
Não, Ele deu uma ordem.
Segundo, Zaqueu,
também tinha a mesma profissão de Mateus. Era, porém, o servidor de alta
posição. Ele era maioral dos publicanos, além de rico. Ele ouviu também da boca
do Senhor Jesus: “Zaqueu desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa.
Ele desceu a toda pressa e o recebeu com alegria” (Lc 19. 5, 6). Observe que o
caso aqui é semelhante, também não foi feito um pedido, foi dada uma ordem.
Bem, veja que
citamos apenas dois casos, mas penso que exemplificam eficientemente o que
estamos aqui pontuando. A graça de Deus tanto convida quanto ordena pecadores a
que obedeçam. Ela é imperativa por causa de quem fala. O locutor da voz é o
Senhor de todo o universo. Ele é Senhor de tudo e todos. Sua voz é doce e
suave, poderosa e imperativa, persuasiva e convincente.
Entenda de uma vez
por todas: Ninguém pode resistir ao poder da voz do nosso Deus. Sabe por quê?
Porque “A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade. A voz
do SENHOR quebra os cedros […]” (Sl 29. 4, 5). Quão poderosa é a voz do Senhor.
Diante disso,
podemos afirmar categoricamente que o imperativo da graça caracteriza a
urgência que temos para receber Jesus em nossa vida. A lentidão é prejudicial
contra aqueles a quem a mensagem exige diligência. A graça exige rapidez. O
indivíduo precisa agir com velocidade. A indolência pode privá-lo de hospedar
Jesus em sua casa, isto é, seu corpo e coração.
Por isso, Mateus
obedeceu rapidamente a ordem do Senhor Jesus. Zaqueu também não hesitou em
acatar a ordem do Senhor. Obedeceu imediatamente. Desceu da árvore e recebeu
Jesus com alegria. Zaqueu entendeu que o imperativo da graça requer rapidez e
acolhida imediata. Como resultado da diligência, o maioral dos publicanos foi
perdoado e salvo.
Querido leitor,
muitas vezes ignoramos a voz imperativa da graça de Deus. Como você tem reagido
ao imperativo da graça? Tem sido rápido? Pode ser que, agora mesmo, o Senhor
esteja falando ao seu coração. Esteja lhe dando uma ordem que deve ser
obedecida prontamente. O que você fará? Zaqueu não desperdiçou tempo. Ele
acatou a ordem de Jesus e o recebeu com alegria. Faça o mesmo e será salvo,
abençoado e feliz, porque quem obedece o imperativo da graça é um
bem-aventurado.
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