ELE RESSUSCITOU!


A sexta-feira da paixão foi um golpe duro para os discípulos. O que havia alimentado o coração deles, enquanto expectativa, não contemplava a crucificação. Quando então o Senhor Jesus foi entregue para ser crucificado, os discípulos ficaram extremamente abatidos. A frustração, a decepção e o medo eram alguns sentimentos alojados na alma daqueles pobres homens. À tarde daquela sexta, portanto, foi deveras sombria, literalmente escura. Todavia, a história não termina com a escuridão da morte de Cristo, ela prossegue para o amanhecer de domingo com o raiar do sol e todo o seu fulgor. Com o brilho da luz do sol veio também a boa notícia da ressurreição. O primeiro dia da semana não foi mais um dia entre outros dias, aquele foi "o dia", foi singular, pois a morte foi vencida!  
Naquela manhã de domingo, algumas mulheres que acompanhavam o Senhor Jesus, levantaram alta madrugada para irem ao túmulo. Estando lá, dois anjos perguntaram: “Por que buscais entre os mortos ao que vive?” (Lc 24. 5). E logo a seguir falam: “Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lc 24. 6). O evangelista Marcos, afirma: “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, [...]. E, partindo ela, foi anunciá-lo àqueles que, tendo sido companheiros de Jesus, se achavam tristes e choravam” (Mc 16. 9, 10). Já Mateus, registra que: “[...] o anjo, dirigiu-se às mulheres, disse: não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28. 5, 6). Conta-se que desde então: “Durante séculos, os cristãos de muitas partes do mundo comemoram a Páscoa com um cumprimento em que uma pessoa diz à outra: Ele ressuscitou. E a outra responde: Sim, ele ressuscitou” Brennan Manning). Quero fazer coro com as demais vozes: “Ele ressuscitou!”. Aleluia!
Algumas conclusões importantes sobre a ressurreição merecem destaque: Primeira, porque Ele ressuscitou, agora tenho esperança. A morte de Cristo matou a morte, e sua ressurreição é o fato histórico que comprova a sua vitória sobre a morte. O túmulo está vaziou, por isso, tenho viva esperança. Ele venceu a morte. Ele está vivo. Segunda, porque Ele ressuscitou, agora tenho segurança. Antes vivíamos sobre o pavor da morte. Todavia, com a ressurreição de Cristo sei que não preciso mais temer a morte. Seu triunfo sobre a morte é a minha segurança quanto à vida eterna. Terceira, porque Ele ressuscitou, agora tenho uma ótima notícia para contar para as pessoas. A desesperança, o medo e a insegurança dominam as pessoas, porém, a boa nova do evangelho pode mudar tal condição do ser humano, pois traz esperança, segurança e paz.

Como afirma a Escritura: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está o morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15. 54-57). De sorte que o triunfo de Cristo sobre a morte é um encorajamento a firmeza e ao trabalho: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co 15. 59).  Por fim, termino com esta magnífica citação: “Se a história do cristianismo é verdadeira, a última palavra não é a morte; é a ressurreição” (Brennan Manning). A morte não tem a palavra final. O túmulo está vazio. Jesus ressurgiu dentre os mortos. Ele ressuscitou!
Por: Rev. Fabio Henrique de Jesus Caetano

Pastor da Igreja Presbiteriana do Guará – II /DF. 

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