QUERO SER FELIZ

           Você é uma pessoa feliz? Até que ponto você se considera uma pessoa feliz? Não é algo novo, mas, a geração pós-moderna quer ser feliz, não importa o quanto isso custará. Ela é extremamente hedonista (hedonismo é uma doutrina moral em que a busca pelo prazer é o único propósito da vida). Não resta dúvida que a felicidade é almejada por todo ser humano. Atualmente existe o PIB da felicidade. Todo ano sai a pesquisa que apresenta os dez países mais felizes do mundo. É como disse James Houston: “A felicidade é assunto importante. É, para a humanidade, uma questão séria”. Felicidade faz parte da pauta contemporânea. Existe um grito dentro da alma humana: “Eu quero ser feliz!” Para a geração contemporânea, a busca pela felicidade está associada com aquilo que se faz. O deixar de fazer certas coisas é um tipo de castração, o que acaba por impedir o desfrute do prazer, o qual proporciona a felicidade.

            A Escritura fornece uma orientação totalmente diferente da forma como a felicidade é alcançada. São várias as passagens que ensejam sobre a temática supracitada. Para o salmista, a felicidade é experimentada por razões completamente distintas daquelas que são advogadas pela sociedade hodierna. Para falar de felicidade o salmista emprega a seguinte expressão: “Bem-aventurado”, a qual pode ser traduzida por muito feliz. Veja algumas passagens: “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos” (Sl 128. 1). Noutro lugar afirma que: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus, que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade” (Sl 146. 5, 6). Na Escritura a felicidade está associada diretamente com o estilo de vida e o ser, por causa do que não faz e por causa do que faz, assim como pelo modo como vive, e não pelo ter.

           Vamos referendar o que acabamos de falar por intermédio daquilo que a Escritura ensina. Observe a instrução da Palavra que diz: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1. 1). Note que o discípulo de Cristo é feliz, porque não anda segundo o conselho do ímpio. Muitos vivem uma infelicidade quase que interminável, porque um dia decidiram acolher conselhos que conduziram suas vidas para situações tenebrosas. Diversas pessoas são infelizes porque num determinado momento da vida acataram o conselho daqueles que não temem a Deus e, como resultado, têm colhido o fel amargo da desventura e as desastrosas consequências do pecado. A nossa geração tem sido seduzida pelo espírito ímpio do hedonismo, conectando a felicidade às suas práticas desenfreadas. Cuidado! Muito cuidado!

            

            A Bíblia, no entanto, oferece outro caminho para quem deseja experimentar a felicidade. Existe um caminho melhor para alcançar a verdadeira felicidade. Ao invés de tentar encontrar a felicidade por meio de práticas pecaminosas, o Senhor nos instrui a deixar de fazer certas coisas. O cristão é feliz também por causa daquilo que não faz. Ele não anda, nem se detém, nem se assenta com aqueles que ignoram a verdade de Deus. Note, portanto, que o cristão é feliz por causa daquilo que deixa de praticar. Longe de fazer aquilo que desonra o seu Deus, “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1. 2). Quem quer felicidade duradoura não deve pensar nem agir conforme  instrução dada pelo ímpio, não trilha o caminho trilhado por pecadores, nem fica se deleitando com os gracejos dos zombadores da Palavra de Deus.

         

           Enquanto que a sociedade ensina que para você ser feliz precisa fazer certas coisas, a Palavra de Deus vem na contramão da voz do mundo. Sei que o Senhor deseja que os homens sejam felizes, pois “o negócio de Jesus é a felicidade”, afirma John MacArthur Jr. Sei que a felicidade desejada não será alcançada do nosso jeito, mas alcançada do modo de Deus. Eu quero ser feliz. Você quer ser feliz? Daí você diz: “claro que sim”! Pois bem! Quem tem sido o seu conselheiro? Qual a fonte instrutiva que você tem recorrido para conduzir a sua vida? A felicidade que tanto almejamos, pela qual nossa alma grita desesperadamente é oriunda de uma relação correta com o Senhor Deus e com a sua santa Palavra. Ele é a fonte da verdadeira felicidade. Sua Palavra é a instrução segura de como obter a felicidade. E o Senhor Jesus é o elo exclusivo para tudo que almejamos. Uma vida feliz é uma vida boa, uma vida abundante, uma vida de comunhão com Deus por meio de seu Filho – Jesus Cristo.                  

Por: Rev. Fabio Henrique de Jesus Caetano

Pastor da IPGII - DF