Sinceramente fico chocado com algumas passagens da Escritura. Não escondo. Para ser sincero, nem sempre é porque não entendo, mas porque sou confrontado no cerne do meu existir. Cito como exemplo: “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. É o Senhor Jesus quem dar essa ordem. Isso é demais para mim. Amar quem me ama é fácil. Amar os meus é meio como que natural. Mas, amar o meu inimigo é indigesto, é contra a minha natureza caída e vingativa.
Daí pergunto: por que tenho que amar o meu inimigo e orar por aquele que me persegue? Você também já fez pergunta semelhante? Para ser franco, a resposta é simplesmente SIMPLES. Devemos amar os nossos inimigos para que sejamos parecidos com o Pai Celeste. O Filho de Deus, disse: “[…] ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuva sobre justos e injustos”. E mais, “Deus prova o seu própria amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. A Escritura continua: “Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”. Note, portanto, que o Pai é o exemplo de alguém que ama os inimigos.
Agora, convenhamos, amar o inimigo não é um princípio moral aqui debaixo. É um valor que transcende a história e o tempo. Ele é encontrado naquele que decidiu amar os inimigos. Por isso, insta conosco: “amai os vossos inimigos”. O nosso Pai age com graciosidade e amor. A um homem que intitulou a si mesmo como blasfemo, perseguidor e insolente (1Tm 1. 13), Deus o amou e o salvou. O Pai Celeste é o nosso modelo a ser imitado. Portanto, sejam diligentes em amar os nossos inimigos, porque o seu Pai faz assim, Ele ama os inimigos. Se houver uma próxima vez para fazer pergunta, talvez a pergunta deva ser: Meu Pai faz isso?
Por: Rev. Fabio Henrique de Jesus Caetano
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