“EU NÃO SOU O CRISTO”.


Lendo Kevin DeYoung (Super Ocupado), fui capturado pela expressão: “Eu não sou o Cristo”. Ela foi proferida pelo último profeta, João Batista, o primo do Senhor Jesus (Jo 1. 20). Para Kevin, “Junto com o Credo Apostólico, a Confissão de Fé Belga e a de Westminster, certifique-se de que você confesse a declaração João Batista: “Eu não sou o Cristo”. 

A Escritura nos insta a andar como o Senhor Jesus andou (1Jo 2. 6), a ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fp 2. 5), a imitá-lo no que tange ao serviço e a humildade (Jo 13. 14, 15), a amar como Ele amou (Jo 13. 34). A lista não pára por aqui. Outros exemplos poderiam ser elencados.

Todavia, embora tenhamos nossa identidade com Cristo e em Cristo, não podemos nos esquecer de que não somos o Cristo. Somos sim, discípulos de Cristo, logo somos cristãos. Entretanto, não somos o Cristo. Quando fazemos a declaração: “Eu não sou o Cristo”, não perdemos a nossa ligação com Ele, mas também assumimos que não somos Ele. Somos Dele e estamos Nele, mas não somos Ele. DeYoung, afirma: “Nosso senso messiânico de obrigação seria muito aliviado se confessássemos com maior regularidade aquilo que são somos!” Isso é libertador!  

Rev. Fabio Henrique de Jesus Caetano.
Pastor da Igreja Presbiteriana do Guará II - DF.

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