Regeneração, a base para a santificação

Regeneração, a base para a santificação
Você já nasceu de novo? Se você ainda não é uma nova criatura, jamais buscará a santificação. O bom exemplo disso é a metáfora do urubu. Coloque diante de um urubu uma carniça e uma picanha temperada. A natureza dele o levará para a primeira opção. Claro. Sua escolha é fruto da sua natureza. Assim é com o ser humano, antes de ter o coração de pedra trocado pelo coração de carne, sua inclinação penderá para a prática de pecado, mas se já recebeu o princípio da nova vida, com certeza trilhará as veredas da justiça.
De sorte que, o novo nascimento é a mola propulsora para a santificação, visto que após a regeneração as disposições carnais são suplantadas pelas disposições espirituais, as quais são percebidas por meio da fé e de uma vida santa. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5. 17). Deus quer que evidenciemos a nossa filiação por intermédio de uma nova vida, a qual tem como insígnia a santificação. Uma pessoa regenerada desejará ardentemente e buscará a santificação. O novo nascimento é incompatível com uma vida pecaminosa. Todos aqueles que recebem nova vida em Cristo são impelidos a trilhar o caminho da santificação.
Por isso, o apóstolo Paulo enfatiza que a nossa vida é marcada por dois momentos, o antes e o agora (Cl 3. 5. 11). Antes andávamos numa via escura. Não dávamos crédito a Palavra de Deus. Na verdade, éramos inimigos de Deus. Naquele tempo amávamos as obras das trevas. Nossos olhos estavam obscurecidos pelo pecado, não conseguimos perceber a nossa própria condição. Contudo, o agora é o divisor de águas da nossa nova vida. De agora em diante, devemos mortificar a nossa natureza terrena. Não podemos nem devemos cultivar a impureza. Nossos atos, ações e atitudes devem revelar a nossa nova natureza.

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