CRISTO, VOCÊ E O FUTURO



Direto ao ponto: Você acredita mesmo que Cristo vai voltar? Que os mortos serão ressuscitados? Que os vivos e os mortos serão julgados? Que os salvos habitarão num novo céu e numa nova terra? Infelizmente, os cristãos têm vivido de modo contraditório quanto à matéria aqui abordada. Sabe por quê? Porque “acreditar em um lar futuro, além deste mundo, não deveria afetar apenas a forma como morremos, mas também como vivemos” (Philip Yancey).
Vamos ser honestos: o nosso coração tem sido moldado pelo apego ao materialismo de modo extravagante. O materialismo imediatista tem tomado conta da nossa mente e dirigido as nossas ações. Vamos olhar à luz da Escritura um exemplo de materialismo. Ele encontra-se relatado numa parábola contada por Jesus. Diz o texto: “E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: o campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”(Lc 12.16-20). Eis o protótipo de um coração apegado ao materialismo efêmero. Note que o homem da parábola só pensava no aqui e agora. Para tal pessoa, a eternidade não conta, o que importa é aquilo que temos aqui.
Amados, por favor, reflitam seriamente sobre a verdade que aqui estamos tratando, porque é sabido que uma pessoa apegada àquilo que é material concentrará todas as suas forças e habilidades na conquista daquilo que é temporal. Ela jamais fará investimento no reino de Deus. Sabe por quê? Porque o seu objetivo é acumular tesouros sobre a terra e nada mais (Mt 6.19). O resultado disso é uma mudança drástica de foco, “porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21). Todavia, “O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas” (Fl 3.19).
Temo que muitos cristãos estejam esquecidos de que a nossa pátria está no céu, e, por isso, têm se esquecido da glória eterna. Aqui somos peregrinos e forasteiros. Nossa morada permanente não é aqui, “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fl 3.20). Note, portanto, que a Bíblia nos alerta quanto à inversão de valores e foco.
Hoje, mais do que nunca, precisamos ouvir as solenes Palavras das Escrituras que falam: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à diretita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados comele, em glória” (Cl 3.1- 4). Quando Cristo voltar, Ele “transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” (Fl 3.21). Logo, “a esperança definitiva do cristão é a esperança de um futuro sem dor, com Deus. No entanto, hoje, inacreditavelmente, as pessoas ficam quase constrangidas ao falar sobre a crença na vida após a morte. A ideia parece estranha, covarde, uma fuga dos problemas deste mundo” (PhilipYancey). Porém, não temos outra mensagem para levar aos aflitos deste mundo caído e perdido.
Para reflexão: “Confesso que também costumava ficar constrangido de falar sobre o céu e a vida eterna após a morte” (Philip Yancey).

Um comentário:

Maurício Baldanza disse...

Muito bom o artigo, Pastor Fabio. Precisamos sempre refletir a respeito deste tema. Que Deus continue a lhe abençoar.

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